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Meu Diário
11/12/2006 13h49
CASA DAS ROSAS EM SEU 2° ANIVERSÁRIO RECEBE POETAS EM SEU SARAU
A Casa das Rosas em seu 2° aniversário recebe vários poetas em seus saraus, incluindo o poeta Edvaldo Rosa em sua edição das 00:00h.
No evento, que se constituiu em uma Rave cultural se apresentaram poetas,músicos,bailarinos.
O site www.sacpaixao.net foi divulgado para os presentes e o seu poeta Edvaldo Rosa, a convite do Recantista Eduardo Lacerda, apresentou a sua poesia
Tu e Eu para os presentes.
Parabenizamos a Casa das Rosas e seus organizadores pelo evento, por acreditar que esta iniciativa só vem a somar no engrandecimento da cultura e de seus participantes diretos; os poetas, músicos e bailarinos e todos os organizadores de eventos culturais na cidade de São Paulo.
Que a produção cultural da cidade de São Paulo, em todos os seus diferentes segmentos, possa ter onde ser exposta, com carinho e respeito,como foi nesta Rave!
Parabéns a Eduardo Lacerda e a Casa das Rosas!
Tenha a certeza que queremos mais!
A poesia apresentada que pode ser lida no seguinte link http://www.sacpaixao.net/visualizar.php?idt=254764 foi a seguinte:

Tu e eu

Mote :

Eu cai
Tu caiste
Nos caimos
Eu voltei
Tu não voltaste


Eu cai de amores, levada por seus encantos,
pela luz de seus olhos, que me miravam insistentes,
pelo som da sua voz que me enfeitiçava,
pelos seus braços, onde perdida de amor, me abandonava e sonhava!

Tu caiste em meus braços sem pudor,
deixando em meus ouvidos murmúrios loucos,
em meu pescoço, tatuou as marcas de seus lábios,
em minha boca, deitou o mel de sua boca!

Nós caimos em tantas camas incertas,
apenas com a certeza de nossos desejos,
em nossos corpos percorremos todos os caminhos...
Ambos ensandecidos, ambos enamorados!

Eu voltei como uma mariposa
atraida pela tua luz, e pelo calor de teu corpo,
louca ainda de desejos, cheia ainda de amores,
aberta a todas as suas vontades,
voltei louca para deitar-me em teu peito,
para em ti abandonar-me!

Tu não voltaste...
Senti apenas de ti,
nacos de carinhos,
de teus desvelos,
percebi apenas parte!
Tu não voltaste como eu queria;
teria sido apenas um sonho de amor?
Que a primeira madrugada dissipasse;
água a escorrer por entre meus dedos,
e o fogo de amor não refrescasse!
Tu não voltaste,
de mim apenas partia,
como se meus sentimentos não te afetassem,
como se eu nem existisse,
e tudo não passasse de loucura, fantasia!

Edvaldo Rosa
02/10/2006
www.sacpaixao.net

Não deixem de ver e comentar algumas fotos tiradas do evento,que estão postadas no seguinte link:
http://www.sacpaixao.net/album.php?ida=1301

Não deixem de conhecer as atividades da Casa das Rosas o endereço é:

Casa das Rosas
Diretor: Frederico Barbosa
Av. Paulista, 37 - Paraíso - São Paulo- SP
Fone: (11) 3285-6986
Funcionamento: Aberto de terça a domingo das 10h às 18h

E o site da Casa das Rosas é:

http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC
Publicado por Edvaldo Rosa
em 11/12/2006 às 13h49
 
10/05/2006 21h30
Cooperifa recebe um Poeta do WWW.SACPAIXÃO.NET
Na noite de 10/05/2006 a Cooperifa recebeu o poeta Edvaldo Rosa com os braços abertos e com muito calor humano em seu Sarau poético, que se realiza sempre as quartas-feiras no Bar do Zé Batidão, jd Guarujá, periferia da zona sul de São Paulo.
Neste evento o Poeta Edvaldo Rosa acompanhado por sua esposa Maria Rosa apresentou a proposta do nosso site o www.sacpaixao.net para os presentes e a seguinte poesia:

Anelo de minha alma!

Sinto em mim
o calor de teu olhar enrubescer a minha face,
meus olhares submergir em tua luz,
minha voz tornar-se murmurios,
ante a tua voz!
Meu coração a sair pela boca,
quando a tua tez se deixa tocar pelos dedos meus...
Quando meus braços, feito laços
procuram circundar-te o corpo teu!
Fim de noite,
dia amanhecendo!
Sinto o teu perfume invadir-me!
E a tua presença, em todo o meu campo de visão...
É nosso primeiro encontro,
que se renova com todo encanto,
a cada novo instante em que estamos juntos,
e me sinto feliz!
É esta felicidade,
o mais profundo anelo de minha alma,
o desejo incontido de meus sentidos,
de meu coração, que só em ti se acalma!

29/04/2006
Publicado por Edvaldo Rosa
em 10/05/2006 às 21h30
 
10/05/2006 21h00
Apresentação da Cooperifa: Poesia da/na periferia
poesia da/na periferia
dez 2005
por Thiago Rosenberg / Retirado do site do Itaú Cultural
Foto: Cia da Foto

O bar Zé Batidão fica no Jardim Guarujá, zona sul de São Paulo. \"Deveria se chamar Zé do Batidão\", diz o proprietário, José Cláudio Rosa, \"mas o pessoal que fez o toldo não escreveu o \'do\', então o nome ficou assim mesmo\". Próximo ao Capão Redondo, o estabelecimento recebe, todas as quartas-feiras, visitantes de vários cantos, que se reúnem não para beber ou conversar, mas para ler e ouvir poesia. É o Sarau da Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia). Nas palavras de Sérgio Vaz, um dos seus idealizadores: \"É o nosso teatro, museu, cinema, arena de discussões, centro cultural\".

Quarta-feira gelada de outubro. Às 20h30, o local ainda está relativamente vazio. Mas as mesas, estrategicamente posicionadas, já indicam a quantidade de pessoas que, com sorte, as ocuparão. Os poetas e espectadores vão chegando, alegres como se estivessem há tempo aguardando pelo evento. Cumprimentam todos, até aqueles que vêm pela primeira vez. Ninguém é estranho.


No \"palco\", à altura do público, um microfone e duas bandeiras: a do Brasil e outra que diz, em letras vermelhas sobre um fundo branco, que \"o silêncio é uma prece\". E essa é a regra fundamental. O silêncio só pode ser rompido pela voz dos poetas e pelas palmas, sempre calorosas, que lhes serão atribuídas.

Antes de apresentar o primeiro poeta da noite, Marcio Batista passa a palavra ao vereador e professor Carlos Giannazi. Ele convida a comunidade a participar da assembléia na qual será discutida a implementação de uma universidade pública na zona sul. \"Ainda não está nada decidido, mas nós devemos continuar lutando\". Não há rimas ou aliterações em sua fala, mas o público recebe-a como poesia.

Aqueles que visitam o sarau pela primeira vez também são anunciados e, é claro, aplaudidos. Dadas as boas-vindas, a poesia começa efetivamente, em versos dos mais variados temas e estilos. Exclusão, liberdade, amor, família, sexo, amizade, alegria... Uns trazem de casa, outros escrevem lá mesmo, na mesa do bar. Allan da Rosa, que lançou recentemente Vão, seu livro de estréia, semeia o público de esperança. Gaspar Záfrica Brasil, sucessor de Vinícius de Moraes no cargo de \"branco mais preto do Brasil\", desabafa um hip-hop nervoso, bem diferente, neste caso, do que fazia o Poetinha. Há homenagem ao falecido Ronald Golias, rapazes - alguns encabulados - cantam o amor vestido de rap e mulheres usam os versos para clamar por seus direitos.

Atravessando a ponte
Semanas depois, no domingo, 30 de outubro, a Cooperifa cruza o mar de asfalto que a separa do centro da cidade - e das atenções. Integrando a programação do Triângulo das Leituras, organizada pelo Itaú Cultural em parceria com o Sesc e a Casa das Rosas, o sarau assume a forma de espetáculo. Num palco, não mais à altura do público, os poetas têm à disposição potentes caixas de som e microfones. \"Estamos acostumados com os nossos equipamentos\", brinca Vaz, ao notar que todos, na esquina da avenida Paulista com a rua Leôncio de Carvalho, o escutam claramente.

Ao apresentar a Cooperifa, o poeta Frederico Barbosa, diretor da Casa das Rosas e integrante do grupo Viva Voz, define-a como um dos movimentos mais expressivos da literatura nacional do início do século XXI. \"É uma das coisas mais bonitas e significativas que acontecem hoje em dia\", diz.

Em dado momento, Marco Pezão, co-fundador do movimento, sobe ao palco. \"Nós é bonde e atravessa qualquer rio\", exclama ele repetidas vezes no poema recitado. E é justamente o atravessar que pauta grande parte do evento. Um atravessar não apenas físico, da periferia ao centro, mas também lingüístico, rítmico, social. Pelos altos e luxuosos edifícios da Paulista, por suas inúmeras agências bancárias e instituições culturais, quase inexistentes nas bordas da cidade, versos escancaram o que, nas palavras de Vaz, representa a \"periferia que o Datena não mostra na televisão\".

A periferia que se apresentou naquele palco não é a periferia de pais que forçam os filhos a trabalhar, mas sim de pais como Mavot Sirk, apontado por Vaz como um \"pai déspota, que obriga o filho a fazer poesia\". É a periferia de pessoas honestas e batalhadoras como Valmir Vieira, que começou a escrever poesia após o contato com o sarau, ou Seu Lourival, que, com um idioma próprio, mas tão eficaz quanto o tradicional - \"de onde viemos, a gramática e a crase não humilham mais ninguém\", afirma Vaz -, também teve sua veia poética instigada pela Cooperifa.

Diante de tal cenário, pode até surgir a dúvida: \"O Sarau da Cooperifa perde a validade fora da periferia?\" Neste caso, a resposta é, certamente, não. \"A essência somos nós\", comenta Cucão, que forma, ao lado de William, a dupla Versão Popular. Sales, outro freqüentador e participante dos saraus, explica: \"A poesia pode ser lida aqui, mas os nossos pensamentos começam na periferia\".
Publicado por Edvaldo Rosa
em 10/05/2006 às 21h00
 
06/05/2006 18h30
Apresentação de Edvaldo Rosa no V Sarau Briva
Foto da participação do poeta Edvaldo Rosa,membro do site www.sacpaixao.net e www.casadoescritor.com, no V Sarau do Briva,na biblioteca do Ipiranga, na noite de 06/05/2006,onde se fez acompanhado de sua esposa Maria Rosa, onde foi apresentado algumas informações sobre o site do autor e as seguintes poesias:

Anelo de minha alma!

Sinto em mim
o calor de teu olhar enrubescer a minha face,
meus olhares submergir em tua luz,
minha voz tornar-se murmurios,
ante a tua voz!
Meu coração a sair pela boca,
quando a tua tez se deixa tocar pelos dedos meus...
Quando meus braços, feito laços
procuram circundar-te o corpo teu!
Fim de noite,
dia amanhecendo!
Sinto o teu perfume invadir-me!
E a tua presença, em todo o meu campo de visão...
É nosso primeiro encontro,
que se renova com todo encanto,
a cada novo instante em que estamos juntos,
e me sinto feliz!
É esta felicidade,
o mais profundo anelo de minha alma,
o desejo incontido de meus sentidos,
de meu coração, que só em ti se acalma!

29/04/2006

Meu corpo é tua casa!

Meu amor estou a tua espera,
desde a hora da partida,
na verdade nem devias ter ido embora,
e agora só espero a tua vinda!
Batem á porta insistentemente,
minha mente sente que és tú lá fora,
meus olhos encharcam-se em lágrimas,
quando veem que não é você que bate á porta!
A campainha grita loucamente,
meus ouvidos te presentem
como que se ouvir-te ouvisem agora!
Que silêncio, profundo de morte,
quando chegando á porta não estas presente!
Estou em meio as cortinas,
meio escondida, para ver-te
antes que me vejas...
Uma sombra passa pelos meus olhos focados lá fora,
meus olhos se enchacam de lágrimas...
Choram por ver chegar a hora de nosso encontro...
Apresso o passo,
não quero perder-te,
correndo chego á porta,
antes que bata, ou a campainha toque,
que possa com sua chave abrir a porta,
minha casa já esta aberta para a sua presença,
entre, entre sem demora,
meu corpo é tua casa,
entre e se refresca,
Entra e fique á vontade!

02/12/2005
Publicado por Edvaldo Rosa
em 06/05/2006 às 18h30
 
06/05/2006 18h00
Convite do Briva
Na noite do dia 06/05/2006 aconteceu o V Sarau Briva,no Ipiranga, onde o poeta Edvaldo Rosa, do site www.sacpaixao.net esteve presente, apresentando-se junto a outros poetas talentosos, músicos, cantores, atores, do grupo Briva.
Publicado por Edvaldo Rosa
em 06/05/2006 às 18h00
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