HOMENS SEM NOME...
Do ventre da noite alta,
Eu vi surgindo homens sem nome...
Almas sem rumo!
- Crianças no colo, trouxas nos ombros...
Olhos perdidos!
- Como os meus olhos insones!
Donde vem, para onde vão, tais homens?
Qual o rumo de suas vidas, e
Afinal, qual será a sua sina?
Ao raiar do dia a caminhada, sinto que continuará...
Juntar-se-ão a outros tantos a andar pelas ruas,
Todos tão iguais!
E eu sei, posto que a vi, dentre os passantes,
Baleia está lá, aos pés dos andarilhos,
Sonhando em sonhar quiçá com preás
Enquanto caça as próprias pulgas!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
12/10/2017
Edvaldo Rosa
Enviado por Edvaldo Rosa em 09/07/2018