Vento!
Vento que passa,
Chama outro vento
E esvai-se pelos momentos
E não volta mais!
Muitos foram os que se foram,
Vendo um existir, existir só!
Contaram a brizas fugazes,
Que trouxeram em seus braços de ares,
Um perfume só!
Inalado, transformando a solidão...
Sentir o perfume e sonhar com a rosa,
Teceram coisas estranhas,
Que Deus, só Deus, explica só!
03/07/83
Edvaldo Rosa
Enviado por Edvaldo Rosa em 22/10/2005