Miro a aragem que passa por mim,
fixo porto, num ponto, para encontrar-te!
Descortino o sonho,
a realidade dispo...
Posso tocar na miragem um corpo,
o calor que emana, sentir...
Teu perfume impregna
meu olfato de jasmim...
Vejo cores que formam texturas,
as das tuas formas!
Box, báu, vaso-sacrosanto,
em que guardas teus tesouros:
Teus sentimentos e tua alma!
Doce é tua presença,
terão sal as tuas lágrimas!?
Qual! A aragem se dissipa...
Só a saudade de ti é que não vai embora!
Aperta-me o peito...
Fica tão difícil sorrir!
Edvaldo Rosa
11/08/2007