Desde o principio da noite densa de um bréu sem conseções ás estrelas do céu abarcou-me imensa e intensa, esta noite que passei ao léu!
Experimentei a noite açoitar meus sentidos, para estar apenas comigo, sob o céu... Sem pensamentos ou sentimentos, onde senti-me tão estranho comigo...
O olhar divisou da noite a noite, com todos os seus semi-tons, enquanto o olhar se acostumava com o escuro, os sons da noite açoitavam meus ouvidos...
Súbito uma sombra entre sombras, fez-se descortinar medos que trago comigo, o coração então descompassado, acompanhava um martelar distante e repetitivo...
Paralizado, estendendo o braço com os dedos estendidos procurei um interruptor na parede na noite escondido e um bico de luz fez-se meu sol da meia noite... Mas não perdi a sensação do medo sentido!
Dentro de mim escondido... Enraizado em meu coração! Será que da natureza a muito desgarrado, já nem consigo passar uma noite sob o céu sem minha “proteção” de concreto, de ferros e de arames farpados?!