O olhar se perdia na policromia de tudo, na distância vestida de nuvens, nas paisagens circundantes, e sob o silêncio profundo em tudo, se amolengava!
Ao olhar fez-se desafios; ver tudo o que a visão tocava, apreender nas mudanças rápidas, movimentos de seres inesperados com seus trejeitos bruscos...
Ao olhar se apresentou um raio, vestindo a tarde de vermelho, do pássaro súbitamente pousado num galho! Momento que surpreendeu o olho, tão lindo e mágico!
Outra vez recaindo na sonolência, da paisagem inalterada, á visão fez-se outro desafio, acompanhar o pássaro de brancas asas que lhe dando as costas, balançou um rabo de penas negras...
O olhar então surpreendido e instigado percebeu os movimentos do cão , de aves soltas no terreiro, e então emocionado viu-se testemunha do suicidio de gotas soltas, das folhas, dos galhos...