Estranho em terra alheia sem saber das coisas seus nomes e significados pus-me a observar a vida lindeira para tomar ciência e inserir-me naquele pedaço de espaço!
Penetrei num silêncio profundo, num tempo sem pressa, despreocupado! Num instante onde impera o ciclo das águas no seu escorrer interminável!
Ao longe as serras espargindo nuvens, parindo, pareceu-me, o próprio céu! Ao meu lado pregada a meu olhar atento uma relva diversa e animais soltos, correndo ao léu!
E o silêncio dantes tão profundo, agora mostrava-se alterado, um cão ladrando por um lado, por outro o gorgear das aves... Lá na distância um som repetindo-se pelo ar, pelo ar levado tocando a audição mais atenta; gotas soltas, despencando das folhas das árvores!
Abençoei a minha ignorância... Ignorância benfazeja! Fez com que ficassem em minha conciência marcados os mistérios, os encantos de meu primeiro encontro com a natureza, plena, leve, solta ao meu lado!