À noite!
A noite mal me soa,
É inimiga, que fel amargo,
Em sua garganta negra,
E por mãos tem rijas garras,
Da qual tento me ver liberto,
Esforço vão!
E tudo por que,
Que te fiz noite cristalina,
Que te fiz deusa celeste,
Da coisa poética peregrina?
Sob tu, uma saudade me assola o coração,
E que dança sobre os despojos de meu coração,
Ensandecida!
Edvaldo Rosa
Enviado por Edvaldo Rosa em 28/08/2005