Tem horas que é quase impossivel esquecer! Tem horas que o tempo esta paralizado, num ontem, num outrora! Tem horas que é preciso esquecer! Mas somos traidos pela memória! Somos atraidos para momentos vividos, que só em nossas mentes retornam, e nas lembranças de nossos corpos... Que jazem, sós, no agora! Tem horas... Não agora! Não aqui! Que estais junto a mim... Livres e soltos das garras frias das horas mortas!
Ana Stoppa
Boa noite poeta - No reflexivo poema o leitor pega literalmente carona para sentir as horas, as vivas, as perdidas, as mortas. Horas vivas tão fugazes, escapam-nos das mãos sem pedir licenças, enquanto que as mortas espreguiçam desafiadoras no leito da solidão para os expectadores deste efêmero teatro chamado vida.... Parabéns pelo pungente poema!