Como me enlouquecem os desejos, da fruta, teu corpo, presos em meus dedos... O nectar, o sumo, o confeito... Que derramamos um sobre o outro, com o impulso descontrolado em nossos beijos! Como me perco, entre a polpa que ofereces á minha boca, e o mel que sugo em desespero! Que respinga em minha face... Como as gotas de chuva, a refrescar-me por inteiro! Desejos... Desejos... Desejos... Arrebentam em meu peito, como as vagas do mar... E como elas, feito ondas, me vem e vão... Sem tempo para acabar!