Deponho forças, de mim, como poesia, poeta, no crivo do lápis, a sulcar em folhas brancas, minh'alma! Deparo-me com a face escancarada, refletida na folha branca... Bandeira branca de uma paz interior, manchada de meu sangue... Ensangue! Lavada com minhas lágrimas doridas... Deponho meus pesares, e minhas alegrias, conforme me vem e vão... _Vagas, que me açoitam a mente, o coração! Deponho minhas visões do outro, meus sentimentos que se avolumam com outros... E assim vou tecendo minha escrita... Escriba que vai somando letras, codificando sentimentos, pensamentos, ausências e presenças! Como criança aprendendo o abecedário, vou procurando meus pares... E nos ares que vou inalando, vou insuflando o peito, airando a alma... E assim com calma vou dominando meus sentimentos, de poeta que ama, que ri, que chora! Sou apenas um aprendiz...