Eu e a tempestade!
A tempestade irrompe sem trégua,
Silêncio quebrado pelo trovão...
Escuridão mesclando-se á relâmpagos...
Imobilidade e movimento!
O que sou eu diante da tempestade?
Quem sou eu?
Bastavam umas palavras meigas,
Uma caricia suave,
Um beijo molhado, no lóbulo da orelha...
Olhares trocados!
Mas não...
Vieste como se nem tivesse vindo,
Olhando-me com olhos vagos...
Apenas para implodir meu coração,
Sob a fúria duma inesperada tempestade...
Prenúncio da solidão!
Edvaldo Rosa
www.sacpaixao.net
24/01/2012