TODOS SOMOS OS MESMOS...
TODOS SOMOS OS MESMOS...
Tenho medo, que hoje quase tudo seja quase nada...
seja vago, impreciso, sem um corpo, firme e denso!
Sismo, que vivemos de aparências, e mesmo estas se dissipam...
Só tenho mesmo, a certeza de que sofro, quando isto tudo penso!
Onde estão as coisas boas de outrora?
De quando eramos tão felizes, e não tanta miséria...
De quando não sofríamos, com chagas escancaradas...
Onde estão as coisas boas de agora?
A pobreza invade nossa precária riqueza,
quer dividido com ela o nosso pão...
Escorraçada, não nos abandona, quando se vai embora...
Pois se impregna em nossa lembrança, em nosso coração!
Tem horas, que nos saúda, e deseja, o que bem queremos..
Terá a miséria, noção do que fala? Como tem, do que deseja!
Será que ela, tão igual a nos mesmos, se engana, trapaceia?
Quando fala o que fala, de tempos em tempos, como nós tão bem dizemos?
Edvaldo Rosa
13/01/2011
www.sacpaixao.net
Edvaldo Rosa
Enviado por Edvaldo Rosa em 14/02/2011
Alterado em 17/02/2011