É amor? Essa febre, esse fogo, esse gelo nas veias? Garganta fechada de soluços, a alma despida em esperas, e o corpo que por outro anseia? O que tem o amor com esses olhos perdidos, noturnos? E com mesas postas de feras perdidas em mistérios de dentes, de garras, de pétalas em seios? Será amor? Ou o cruel tridente da paixão a abrir em meu mundo fontes de mel em uma única flor?