Mas até quando? HerLânder Lobão
Ainda é por amor
Em tão grande padecer
Que desabrocha a flor
Que o riacho quer correr
Ainda é por amor
Que chilreia o passarinho
Ao ver destruído ninho
Pelas mãos do desamor
Ainda é por amor
Que se enfrenta a guerra
Que sobrevive a fera
Mesmo rugindo de dor
Ainda é por amor
Que o mar dá alimento
Que as estelas no firmamento
Brilham com tanto fulgor
Ainda é por amor
Que as nuvens vão chorando
O riacho serpenteando
Mas até quando?
HerLânder Lobão/
Portugal
2006-08-14
Edvaldo Rosa
Enviado por Edvaldo Rosa em 04/09/2006