Um grito / 13 de Maio: Escravidão, terrorismo, medo!
Noite de pânico e medo, o sangue congelado nas veias, no peito um peso, onde estão meu Deus, o amor, a paciência, o sentimento de irmão, o respeito aos pais, o valor da vida? Gritos; com urgente angustia! E no ecoar do grito, dor e repulsa! Outro corpo estirado na rua, outro ônibus em chamas, outra familia clamando justiça! Um heroi tombando, abatido, sem culpa! Outro inocente fuzilado! Como podem matar, fuzilar, tão impulbere a inocencia? Estado de guerra! Estado de sitio! Estado ensangue! Estado de trevas! Estado de impotência! Prostado, incredulo,atonito, meus olhos inundam-se de lágrimas! Quem vai curar as nossas chagas, suturar as feridas, cuidar de nossas vidas, prover nosso futuro? Gritos... Pois não podem ser contidos, a alma se desespera! O operario desta grande obra, o nosso futuro, não é o que se acovarda, nem o que chora! Somos nós, que com amor, só com amor, faremos o futuro, abaixo de Deus! Nossa união, mudara esta realidade dura, construirá uma muralha de paz, maior que a da china... A nossa muralha de paz! Que é tão urgente e necessaria, nosso farol, nosso guia, ante os tormentos desta vida, ante os perigos que nos cercam... Esta paz será erguida com o suor de nossos corpos, com a inspiração em nossas mentes, com nossos corações incansaveis, sem medir esforços! Teremos que abdicar de nossos egoismos, fazer renúncias, sacrificios, temos que matar a pobreza, deixar de qualificar as pessoas por cores, ver os saciados e desprezar os com fome, esta muralha de paz, sem ter a forma de mulhalha, sem ter a pretenção de ser jaulas, sem ter limites e fronteiras, é a única maneira de vivermos em paz! Criemos esta conciência em nossos corações e mentes, em nossas almas, para que possamos destruir estas grades que nos aprisiona, este terrorismo á luz do dia, que matam nossa inocência, destroi nossas casas, e nos faz distante de qualquer decência!