Sinto no fundo da alma, que a vida vale a pena, grande ou pequena, que seja intensa! E para cantá-la vou de poema em poema! Nos dias imperfeitos recolho-me sobre as dores em meu peito e os pensamentos recolho, para de poema em poema decantá-los! Que me adiantam as lágrimas? As raivas? A vida segue independentemente de mim! Quase indiferente a meu viver... O tempo passa celeramente! Sou eu que moro de instante a instante, carregando sobre os ombros os pesos de meus arroubos! E assim vou de poema em poema, nas minhas noites, perilampos errantes! Sob a escuridão em meus sentimentos, sob as instabilidades de meus pensamentos, que adianta curtir o ranço das dores... Afinal delas, quais são realmente minhas, quais doem realmente?