Estou à espera da mulher amada, Que vem de algum lugar, distante, Dum tempo em que esteve de mim isolada, Esperando-me, talvez numa janela plantada! Espero a mulher conhecida, Com um sorriso na face, escancarado, Braços abertos, afeitos a meus braços... Nem sei se quem vem, Será a mulher esperada! Talvez venha uma estranha, Irada, mal humorada, a sozinha, a desamparada! Não sei... Que venha pelo menos a mulher amada! Aquela que vem aquele que a espera... Numa espera angustiada, De quem não a reteve em seus braços, Nem ao alcance dos lábios, Que a desejam com uma loucura indisfarçada! Sei que vem a mulher silenciosa, Que nem me lançou a voz num telefonema... Sei que vem... Mas quem é que vem? Espero que venha a mulher amada! Qualquer outra será inesperada!