Quase que não existe, Uma cor em meu natal... Parecem ser tantas, Que minha memória se espanta, Com o que me faz rever... A cor que me salta as barreiras do esquecimento, É de um vermelho vibrante... Das bolas que minha mãe usava como enfeite, Na árvore de natal! Mas também existe o dourado, O amarelo... Como a outra parte de meus sonhos, Nos meus primeiros natais... As cores de meus natais estão suspensas, Fazem parte dos meus sonhos de criança, Como móbiles ligeiros, Que rodopiam nas minhas memórias Afetivas e imateriais...