Como pode haver tanta beleza, Encanto e doçura, Tanta suavidade, Tanta paz, Em um ser tão pequeno? Num ser, ainda a pouco semente, Que agora quase inconscientemente, Encaminha-se á flor! Dorme seu sono, sonha seus sonhos inocentes, Sem saber a revolução que provocou... A petiz que dorme, Mudou os destinos de mulheres e homens, Com sua existência, e seu jeitinho encantador! Incrível como o amor tem tanto poder e tanta força! Arranca nossas almas, nossos sentidos De paragens quase mortas, quase insossas E as transforma! A menina que dorme inocente, É a nossa mais bela esperança! É a nossa certeza que a vida se refaz... E que é em Deus que ela repousa! E a partir dele que ela se propaga Para revolucionar as vidas nossas, Quase mortas, quase insossas... E até então, tão iguais!