Gosto de sentar no quebra mar, Sentir acariciar a brisa, os cabelos, Perder o olhar no inalcançável mar, Por inteiro, e divagar... Soltar os pensamentos, Sentimentos me vêm á tona, Xeretar curiosos, Meus buliçosos sentimentos... Gosto destes poucos momentos, Eu frente a frente com o mar! -O que finda, cara a cara com o infinito! E sentado no quebra mar, Sinto-me como o mar, Pleno e bonito... O finito comungando com o infinito, Pelo menos enquanto, fechando os olhos, Aplacando as fúrias dos sentidos, Eu puder sonhar!
Branca Brazil
Cada poema seu que leio me apaixono! são lindos!!
O mar é meu refúgio. É nele que vou morar nos primeiros dias depois de minha morte. Até o dia que a lua cheia mergulhar nele e me levar para morar nela. Minha última morada será na lua. Mas de vez em quando me jogarei no mar e visitarei Poseidon e Anfitrite. As ondinas me acalmam sempre com suas canções enqto estou cá nesse mundo que me assusta. Eu não as abandonaria de todo nunca. O mar tem o poder de estancar o sangue das feridas abertas pela vida. Ele me ouve em meu silêncio e colhe minhas lágrimas como se elas fossem santas. Lindo demais seu poema. Parabéns! Bom domingo.