Mães negras, brancas, pardas, índias, Mães de leite, Com as tetas nuas, Colhem a seiva mais quente e pura, Do âmago do próprio ser, E das tralhas encontradas nas ruas... Para alimentar as crias, Um pouco sua, Um pouco criaturas do tempo, Da terra, Do mar, Da água, Do ar, Do fogo, Do céu, Do inferno, Do mel, Do sal! As mães, amas, De tantos tons, Com as tetas cruas Alimentam as crias um pouco sua... Alijadas dos homens... Almas de Deus...