Não supunha que nosso amor Um dia caducaria, Que ele tinha Um prazo de validade! Novidade, que me surpreende e assusta! Ele, não fora, uma rara iguaria? Não fora colhido, Como se colhe uvas tenras? Prá um vinho raro, agora se tornando vinagre? Será que o não supor, tal decaida, Diminuiu para com nosso amor, Os cuidados? Será que de tão esplêndido sabor, Nós comungamos do mesmo amor, Por tempo demasiado? Será que por medo De nos entregarmos, Não desfrutamos do amor, Cheios de pudores e dedos? Não ousando, de amor, nos embriagar? Seja como for, Surpreso e assustado, Rebelo-me a esta realidade, Um amor tão belo, Com prazo de validade! Prestes a expirar!
Daniel Dantas
Belo texto poeta. Pena que vc tenha toda a razão ... o amor que tanto gostamos tem prazo de validade, como a vida em si. Abs e obrigado pela gentil visita e incentivo. Agradeceria sua opinião sobre "Oxalá", que publiquei ontem. Fala sobre o que se sente depois que o amor caduca.
Eny Miranda
Pois é, se não cuidar...vencerá , com certeza. Bom te ler Edvaldo. Bj e ótima noite !
ANALI
Amor sem cuidado é mesmo que planta sem adubo.. míngua e morre...por que as pessoas não cativam o que tem? será desleixo?
sorrisos pra vc... Anali
R
Rosamaro
O amor também tem prazo de validade;é só um simples descuido e sua validade estará vencida pela simples rotina do dia a dia.Belo poema querido poeta. Beijos da amiga Rosamaro.