É nos momentos que tudo desaba, que vemos a estrutura da casa, na qual vivemos e tecemos nossos sonhos... Onde nossas vidas se apoiam, O nosso ponto de partida, de nossas caminhadas... É nos momentos de tempestade, que vemos o que nos ampara, e que temos por retorno, ansiando como nosso ponto, porto seguro, de chegada! É quando somos apenas lágrimas, sofrimento, solidão amarga, que vemos as estruturas que nos amparam... E amamos mais o que já a muito temos amado! Queremos bem mais, o que a tempos, como um bem, temos desejado... Desabando-se o teto e as paredes de nossas casas, ficam as estruturas em que estiveram por muito tempo apoiadas! E só através da solidez delas é que restauraremos o que fora perdido... É o que trazemos dentro d'alma, no pensamento e no peito, que nos dará a liberdade, qual novas asas, ou nos aprofundará na solidão do craustro, qual correntes frias e pesadas!