O olhar vai fazendo rodeios em torno dela, pregando-se a sua saia cheia de pregas... Evolando sobre ela, como os perfumes que voando evolam das flores dela! Que bela, a vendedora de flores, no ir e vir com a pregação na voz vinda do âmago dela... A vendedora de flôres faz o pregão de belezas etérias... Que morrem instante a instante, mas que mesmo fenecendo vão cumprindo seu destino: Ser um pouco de beleza, ter muito encanto, trazer uma certa leveza com suas formas delicadas! As mãos da vendedora de flôres trazem um tanto de terra, Deve ser daquela que gesta tanto encanto! Que gesta a todo momento a vida de ambas... A tez negra da vendedora de flôres, Tráz a macieis de pétalas, seus olhos transmitem os encanto dormentes nela... E o som de sua voz faz as vezes de um pefume evolando na atmosfera! A vendedora negra de flores, igual a tantas outras, é tanto e quanto as flores oferecidas por ela... São o fruto da gestação da mesma terra!