Vivo horas, como agora, Que não me importo com nada, Só quero ter a amada, Da forma que for... Meu corpo é da loucura uma morada, Acompanhada de solidão e dor! Meus olhos são vidraças embaçadas, Pelas lágrimas salgadas Do desamor... Como agora, vivo horas Amargas... Sem os braços de minha amada, Os beijos ardentes, Os carinhos quentes, Os olhares meigos, O perfume doce... Sem amor! Volta, volta da forma que for, Envolva-me em teus abraços, Enlaça-me em teus cabelos, Contenha-me em si! Continente para o meu amor! Da forma que for...