Sei que sofre, amor meu, que chora no silêncio e na solidão de nosso quarto! Sei que modera a fala e os atos, para que eu não sofra contigo! Sei que se revolta, que teu pensamento ao inicio de tudo retorna... Onde tudo parecia flores, onde os espinhos se escondiam, para não machucarem teus dedos, para que um pranto teu não se vergasse ao chão! Retoma a antiga esperança e os antigos amores, e sem que se apercebas nossa vida será com antes o fora! -Quando ao toque de nossos sentidos e humores, haviam muito menos espinhos e mais flores! Amor meu, sei que sofres... Aplaca a tua dor... Antes que ferida por ela, também morras!