Fecha a porta, cerra as cortinas da janela, de seu coração, minha amada! Para que nada e ninguém mais possa entrar! Joga as chaves, dele fora, por ai as esqueça! E eu que já moro dentro de ti, não deixe que eu saia... Ficar é o meu sonho, que permaneça! Como é um pesadelo, ter que ir-me embora! Abra a cortina das janelas, um minimo que seja, para que o hálito de uma briza benfazeja, nos renove e nos dê força! Cuida, que não as escancare demais, para que por elas não entrem com os olhos da inveja, os olhares de cobiça, sobre o nosso amor! E para que por elas não saiam nossos ais... Para que ouvidos loucos, não espalhe para muitos ou para poucos, os sons da canção que é o nosso amor! Mas não tape todas as brechas, algumas deixa! Para que a luz de nossos dias, fruto das esperanças em nossas auroras, após nos tocar a todo tempo, e em todas as nossas horas de amor, possam ascender infinito... Como agora, que a lua prateada, se empalidece de pudor... E o brilho das estrelas fazem festa, para o nosso grande e belo, puro e impuro amor!