Roberto de Lacerda - Cronista CÂMARA ARDENTE PARA VINÍCIUS DE MORAES Ao chegar à casa do poeta a porta estava entreaberta Como a diástole do coração da mulher que ainda ama Rolava uma quente lágrima na verdura da janela aberta Como se daquele momento móvel se fizesse o drama Ao entrar na sala imensa de um vazio real e maduro Senti então o arrepio do encontro com o inexorável Daquele ambiente humilde e quase vazio e escuro Como a sístole de uma saudade cinza e inexplicável Jazia o semblante do mestre na presença da gente Silencioso e branco como a bruma da humildade Fazendo repousar em seu peito uma flor inocente Que trazia o cheiro da beleza e a dor da saudade As cores de abril se misturavam infinitas na alma E na mente da última esperança de viver em paz Daquele que soube amar com tanta graça e calma E nos levou a viver cada segundo como nunca mais
Miranice Azevedo
Oi,Conheci sua poesia por meio do seu filho Murilo, sou a professora de português dele.Acho que você estuda no mesmo Campus Universitário que eu estudei,Uni Radial Interlagos.Gostei dos seus poemas, parabéns.
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roberto de lacerda
Prezado Poeta Edvaldo: Agradeço sua consideração por exibir meu texto.
Abraços do amigo LACERDA
KATHLEEN LESSA
Ué... Dia desses tentei acessar seu SacPaixão, por 2 vezes, e veio a mensagem de que o site não existe mais, amigo. Mudou o endereço?__Beijos, Kathleen
edson gonçalves ferreira
Lindo. Maravilhoso. Parabéns. Convido você para ler, na minha página: Poema feliz e Entrevista com Celina Figueiredo e, por favor, deixe seu comentário. Um abraço, Edson