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Textos

        Roberto de Lacerda - Cronista
 
 
 
   CÂMARA ARDENTE PARA VINÍCIUS DE MORAES
 
 
   Ao chegar à casa do poeta a porta estava entreaberta
   Como a diástole do coração da mulher que ainda ama
   Rolava uma quente lágrima na verdura da janela aberta
   Como se  daquele momento móvel  se fizesse o drama
 
   Ao  entrar na sala  imensa de  um vazio  real e maduro
   Senti  então  o arrepio do  encontro com o inexorável
   Daquele  ambiente  humilde e  quase vazio  e  escuro
   Como a  sístole de uma saudade  cinza e inexplicável
 
   Jazia o  semblante  do mestre  na  presença  da gente
   Silencioso  e   branco  como  a  bruma  da  humildade
   Fazendo  repousar  em  seu peito  uma  flor  inocente
   Que   trazia   o  cheiro  da   beleza e  a dor da saudade
 
   As  cores  de   abril  se  misturavam  infinitas na alma
   E na  mente  da  última  esperança  de  viver em  paz
   Daquele   que  soube amar com  tanta graça e calma
   E nos levou a viver cada segundo como nunca mais
 
Edvaldo Rosa
Enviado por Edvaldo Rosa em 22/10/2009
Comentários
M
Miranice Azevedo
Oi,Conheci sua poesia por meio do seu filho Murilo, sou a professora de português dele.Acho que você estuda no mesmo Campus Universitário que eu estudei,Uni Radial Interlagos.Gostei dos seus poemas, parabéns.
r
roberto de lacerda
Prezado Poeta Edvaldo: Agradeço sua consideração por exibir meu texto. Abraços do amigo LACERDA
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KATHLEEN LESSA
Ué... Dia desses tentei acessar seu SacPaixão, por 2 vezes, e veio a mensagem de que o site não existe mais, amigo. Mudou o endereço?__Beijos, Kathleen
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edson gonçalves ferreira
Lindo. Maravilhoso. Parabéns. Convido você para ler, na minha página: Poema feliz e Entrevista com Celina Figueiredo e, por favor, deixe seu comentário. Um abraço, Edson