Fora do tempo e do templo, pus-me a errar em pranto... -É tanto que estive fora, da luz da aurora, das planicies de encanto, que me vi a errar entre os instantes das horas, que nada fui e nada sou! Sendo apenas errante entre as coisas e os entes... Vi o erro de errar á toa, sem esperança nem alcova, onde a dor fosse aplacada, onde braços se oferececem em abraços, e fossem enxugadas as lágrimas,minimizadas as dores! Vivi uma vida bem á toa, num tempo que voa e voa e não volta! Uma vida jogada fora!