Na vida talvez sejamos árvores, que fazem de tudo pra se preservar, mesmo quando parece que nada fazem! Somos daquelas que dão flores, para que nosso polem seja solto no ar, e assim germine outra nossa vida, em algum lugar! Talvez como aquela, que de tão bela, aprisiona o pássaro em si, para em suas asas, ou em seus pés, nosso polem esteja alojado, para que em outras paragens onde ele esteja pousado, outra nossa vida venha a germinar! Talvez como aquela, rude, feia, velha, que engana o pássaro, que com mistérios faz com que ele leve, nossas sementes sem ao menos notar! Mas nós somos homens... Que enterramos fundo as nossas sementes, em úteros ternos e quentes, na esperança que venham a germinar! E o fazemos sem medo e com zelo com apego e apelo, para que vingue e viva! E assim leve em sua vida, a nossa vida!A nossa história de ser e estar! Sabemos que o filho recém nascido, nem é o que somos, nem será, Mas é uma esperança, de eternidade, continuidade a qual nos apegamos... Pois o filho, o neto, leva em si o que somos ou fomos... como a base do que ele será! E assim o encantamento da vida se manifesta, na festa de amor e de amar em que nos entregamos... Com a esperança embutida de sempre sermos, atravez de nossos rebentos, presentes na vida! Enquanto a vida durar!