Meu amor, Sob teu julgo sou criança ainda, Despido a andar pelas avenidas, A me banhar nas águas da chuva, Recém caída! A brincar de esconde-esconde, Escondido... Com a vida! Lizinha querida! Sob teu toque, sou pétala, Sou flor, recém nascida! (Vida adormecida, na inocência), Da idade pouco amadurecida! Pois a realidade é que tu me moldas... Com a força de teu peito, Com o toque macio de teus dedos, Com o sopro mágico, De teus ternos lábios! Lábios... Lábios, portas, ou portais. De onde retiro o sopro da minha própria vida! Ah! Lizinha minha! Tu és a estrela que mais brilha no firmamento, Suspenso sobre a cabeça minha! Tu és a estrela que capturei com o coração, E que faço que viva brilhante, No universo recôndito de meu coração! Planície outrora triste, Seca e agreste, assolada pela chama inóspita da solidão!