Pois o meu peito se desnuda em silêncio, A entregar-se entre murmúrios, Nas noites escuras, a teus seios! E o brilho em seus cabelos, Abrasa de fogo e luz a noite escura! E pleno de desejos, eu te amo em paz! Naquela paz de quem ama: Plena guerra sem tréguas, Entre tórridos desejos! E assim que tudo seja, É assim que tudo é! E enquanto nossos olhos se abrem e se fecham, Nas volúpias de nossos desejos, eu tenho medo. Temo que assim nosso amor, nós dois, para sempre, não seja! Mas enquanto nos entregamos um ao outro, que assim seja! E assim nos instantes que nós nos temos, -Breves e ténues... Assim tudo continua sendo... E o tempo sendo infinito,haverá amanhãs! E outras entregas...