Nem sei quando escrevi a última poesia de amor... Esquecido de quando ele ardeu em mim sem saber quando ele vibrou em mim... Não sei quando minhas palavras eram doces... Nem quando flôres se abriam em meu coração! O tempo celere corre ensandecido, em sua loucura de mim esquecido... Tempo de venturas, tempo de contemplação! A última poesia de amor que vi, não foi a minha... Era d'outra a sua criação... Era da amada que de mim mais se distância, estava em seus lábios que as dizia com uma saudosa e grata emoção!